Comunicação Não-Violenta garante a Saúde Mental nas Organizações
A Comunicação Não- Violenta (CNV) compreende as habilidades de falar e ouvir, em que os integrantes de uma organização estão dispostos a possibilitar uma conexão entre si e externa que afaste a violência da comunicação. Seriam competências de linguagem e comunicação que auxiliam na reformulação da maneira com que cada um se expressa e ouve o outro. Rosenberg (2006) exemplifica como a transmissão da mensagem e recebimento da palavra, feitas de maneira beneficente, tende a proporcionar um espaço que propicia a saúde mental.
"Os comportamentos violentos são aprendidos, através de ambientes e culturas que estimulam a agressividade, competitividade e dominação, ou seja, não são atitudes inerentes à natureza humana. No momento em que se encoraja contextos de acolhimento e cooperatividade, os indivíduos tendem a agir de maneira generosa."
A partir dessa perspectiva, o autor reúne quatro princípios que fundamentam a CNV: consciência, linguagem, comunicação e meios de influência. A consciência busca uma vida com mais compaixão, coragem, colaboração e autenticidade (possibilita garantir que a instituição funcione como um organismo, todos os setores unidos (órgãos) para “movimentar o corpo”. A linguagem compreende que as palavras carregam significados e sentidos capazes de ferir ou alegrar os outros (em um ambiente que se busca o resultado e direcionamento por uma causa organizacional em comum, torna-se primordial o cuidado frente um colaborador que auxilia a empresa a continuar em movimento). A comunicação entende que uma simples expressão de um desejo e o ato de ouvir o próximo consegue garantir soluções eficazes e saudáveis referente a diversos problemas. Os meios de influência levados de maneira horizontal (compartilhar o poder com os outros) torna-se eficiente por contemplar o sucesso e evitar a opressão, seja em níveis profissionais ou na esfera pessoal.
Sabendo os princípios que norteiam a CNV, Rosenberg (2006) afirma que existem quatro pilares para garantir que tais diretrizes sejam alcançadas: observação (observar as situações sem qualquer interferência dos nossos juízos de valor), sentimentos (considerar o que sentimos em relação aos ocorridos), necessidades (identificar primeiro as necessidades antes de criar estratégias e assumir suas respectivas responsabilidades) e pedidos (ao invés de ordenar, é preciso criar pedidos).
Podemos identificar na maneira com que nos comunicamos entre si soluções para resolver desentendimentos, discussões ou ruídos na transmissão da mensagem. Com um ambiente institucional que garante espaço de fala, de maneira empática e solícita, um sistema de saúde mental pode ser implementado.
Discorrer sobre saúde mental é importante para os colaboradores e também para a empresa, pois um colaborador saudável e feliz é muito mais propenso a trazer prosperidade para sua vida pessoal e no trabalho, desempenhando suas funções com qualidade. Um programa de Saúde Mental tendo o acompanhamento psicológico, capacitação dos gestores, momentos de relaxamento e campanhas internas de conscientização, garante um melhor fluxo para a emancipação trabalhista.
Como exemplo, as empresas podem realizar campanhas com o objetivo de fomentar a conscientização coletiva sobre transtornos psicológicos e a importância de adotar práticas que auxiliem na boa saúde mental: palestras, debates, atividades lúdicas que podem abordar o Setembro Amarelo (prevenção do suicídio), Outubro Rosa (prevenção do câncer de mama), criar grupos dentro das equipes através de apps de yoga, meditação (propiciar um ambiente de solidariedade mútua) ou incentivar a prática de exercícios físicos (fazer parcerias de desconto com academias por exemplo).
Opções não faltam para prevalecer e disseminar a saúde física e mental, tornando o ambiente de trabalho um espaço de realizações, descobertas, conquistas e superações. Nós do Hospital San Julian, além de implementarmos um programa de saúde mental internamente, buscamos entender qual o impacto de nossos conteúdos e interesses de nossos públicos para associar tais atividades com a nossa causa: garantir a saúde mental de nossos públicos em geral.
Analisando a imagem acima
(levantamento de acessos referente a 7 dias), podemos observar os diferentes segmentos de mercado que nossos conteúdos atingem nas mídias digitais (facebook, instagram, linkedin e site institucional): empregados do setor de educação, empregados do setor público, vendedores de veículos, bancos e serviços financeiros, etc. Apesar de serem segmentos de mercado distintos, para ambos a saúde mental pode ser implementada de maneira satisfatória, entendendo seus mecanismos e sistemas organizacionais. O programa de saúde mental pode ser implementado em ambas as instituições, com o objetivo de melhorar sua comunicação interna e externa (organizar treinamentos que melhor atendam às suas necessidades). Independentemente do segmento, nossa causa pela saúde mental se adapta em diferentes contextos, pois trata-se de saúde, e com saúde o indivíduo pode trabalhar de forma produtiva e frutífera para contribuir com a sua empresa e comunidade.
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