Alguns especialistas consideram a terapia sonora como fonte de conforto e força.
Sua aplicabilidade implica no uso de instrumentos que emitem vibrações sonoras. Isso pode acontecer por meio da música ou da batida de instrumentos como tambor, tigelas, sinos, metais ou taças de vidro.
Esses sons únicos ajudam no tratamento de diversos distúrbios físicos e mentais. Melhora a autoestima, a memória e muitos outros problemas, como estresse, depressão ou autismo.
Realizada em ambiente adequado, por profissional especializado, a terapia sonora pode ser usada sozinha ou alinhada a terapias tradicionais ou a psicologia positiva. A forma como o instrumento será tocado vai depender de cada caso.
Isso leva a pessoa a um profundo relaxamento. O uso prolongado dessa terapia gera impactos profundos e beneficiam os tratamentos. Mas como saber qual o tipo e a intensidade do som indicado para cada indivíduo?
A terapia sonora também pode ser aplicada em empresas? Neste texto vamos conhecer quais os tipos, os benefícios pessoais e no ambiente corporativo. Boa leitura!
Terapia sonora é o uso clínico da combinação de sons com objetivo de tratar problemas de saúde física ou mental. Uma prática que aproveita as vibrações do som em benefício do bem-estar humano.
Essa técnica ajuda a aliviar as tensões do dia a dia; proporciona maior clareza mental; reduz o estresse, melhora o humor e a auto expressão.
Com base em evidências na comunidade de saúde, as experiências deste tipo de terapia podem incluir ouvir, cantar, tocar instrumentos e até compor ou tocar músicas.
Para isso não é necessário habilidade ou talento musical e sim, sensibilidade para sentir e perceber os seus efeitos positivos.
A terapia sonora pode ajudar a pessoa em todos os sentidos. Sejam eles emocionalmente, psicologicamente, fisicamente, espiritualmente, socialmente e até cognitivamente. Os benefícios dessa prática vão muito além:
– Melhora a memória;
– Reduz a pressão arterial e a tensão muscular;
– Melhora a percepção das emoções e dos pensamentos;
– Aprimora a comunicação e as habilidades sociais;
– Facilita o enfrentamento dos problemas;
– Promove equilíbrio, alegria e motivação;
– Estimula a concentração;
– Melhora o sono.
Será que a vibração de sons realmente consegue promover benefícios à saúde de forma generalizada? Sim, estudiosos e psicoterapeutas exaltam as vantagens da terapia sonora, quando comparada a outros métodos mais tradicionais.
Já está comprovado cientificamente que essa vibração sonora atua dissolvendo bloqueios e relaxando regiões, como os músculos. Durante a terapia as emoções podem se extravasar.
Alguns pacientes choram, outros se sentem felizes ou angustiados. Alguns chegam a dormir após um relaxamento profundo. Por isso, o profissional que irá conduzir o tratamento precisa estar muito bem preparado para acolher o paciente.
Afinal o som escolhido pode despertar suas memórias boas e ruins. A terapia sonora se mostrou eficiente para tratar fibromialgia; dores crônicas; constipação intestinal; insônia; esclerose múltipla e até Parkinson.
Para obter resultados mais eficientes, o ideal é que o desenvolvimento musical esteja integrado ao terapêutico. Mas como escolher o som correto? Na realidade não existe um protocolo certo para isso e nem as vias escolhidas.
O terapeuta pode usar tigelas tibetanas, mesa lira, taças de cristal, terapia vibroacústica, entre outros instrumentos. Também não existe metodologia para a frequência. Isso porque cada paciente é único, com biótipo diferente e precisa ser respeitado.
Os caminhos são os mais diversos possíveis. Por isso essa terapia deve ser conduzida por um profissional responsável e experiente.
Praticada desde 1945 pelo Departamento de Guerra dos Estados Unidos, como já vimos, a terapia sonora tem inúmeras aplicabilidades. Entre elas para o tratamento de pressão e zumbido no ouvido.
Somente o zumbido afeta a vida de mais de 300 milhões de brasileiros, de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Apesar de ser gerada a partir de estímulos do organismo, a Medicina já identificou mais de 200 diferentes causas para o problema. Somente o médico a partir de avaliação clínica e exames específicos poderá apontar a intensidade e frequência do zumbido.
O tratamento pode incluir terapia sonora aliada a medicamentos e mudança de hábitos. Durante as terapias o especialista libera sons adicionais aos ouvidos. Assim, ao longo do tempo o paciente aprende a focar nesses sons e não mais no zumbido.
Quanto à pressão no ouvido ela pode ter origem inflamatória no conduto auditivo. Isso dificulta a passagem do som, gerando uma sensação de abafamento. A terapia sonora se mostra eficiente também nestes casos.
Fonte: www.conexasaude.com.br
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